Foto da moça em sua lápide em Belém do Pará. Fonte: aventuras da história
Mas nem sempre é assim, existem aquelas almas que aparecem somente vagando as vezes indiferentes a presença da pessoa ainda viva, as vezes se socializando como qualquer um. Não causam mal algum. Foi o caso da Moça do Táxi.
A Antiga História
Era um dia a princípio como outro qualquer no ano de 1936, sem data exata informada, quando que um taxista, também sem registro de quem era, prestava serviço perto do Cemitério Santa Izabel em Belém, no Pará. Passando bem na frente do cemitério, avistou uma moça magra, bonita e muito jovem que acenara. A moça pediu para que fosse levada a basílica próxima, chegando lá pediu para que o taxista a esperasse, rezou lá dentro e quando voltou para o táxi, pediu para que fosse levada de volta ao cemitério.
Mas ela não pagou pelo serviço, pediu para que a cobrança fosse feita ao pai dela, Seu Nicolau. No dia seguinte, Nicolau e sua família almoçavam em sua casa, quando que alguém bateu na porta. Era o taxista. Quando ele descreveu a história para aquela família, Nicolau olhou para uma de suas filhas e perguntou se ela tinha ido no dia anterior ao cemitério, para visitar a irmã dela. Quando a mulher disse que não, o taxista reparou em um dos retratos em quadro na sala e disse que era a garota do quadro.
Nicolau disse: mas essa já morreu. O homem ficou pálido, muito pálido e ficou tão assustado que nem cobrou a corrida.
A Morte da Jovem e Fatos Relacionados a Ela
A moça que pediu a corrida era Josephina Conte, nascida em 1915 e que morreu de tuberculose em 1931.
Era a filha mais nova de Nicolau e que segundo relatos da família feitos até hoje, ao ter ficado doente, entre os 15 e os 16 anos, ficou muito magra, mais do que já era bastante e teve que ficar internada no hospital em isolamento total.
Lápide de Josephina. Fonte: globo
Tiveram alguns detalhes sobre Josephina que foram relacionados a aparição após sua morte. Também segundo sua família e em especial, o seu sobrinho Jorge Conte, Josephina gostava muito de andar de carro. Além disso, Nicolau, sendo um homem com recursos, mandou a foto da filha falecida para a Itália para que ela fosse incrustada em mármore para sua lápide.
O trabalho foi feito sem problemas, porém a foto de Josephina voltou da Europa com ela usando um broche que é a figura de um carro.
Isso porque o retrato e a lápide existem até hoje. Intrigante é que aquele broche não tinha na foto original. Para os mais crentes nesse relato, Josephina teria já em alma pura, materializado a figura do broche. Pode ter havido uma confusão nesse ponto ou simplesmente uma coincidência, já que desde sempre, alguns artistas e artífices costumam improvisar caprichos a mais em seus produtos para fidelizar e deslumbrar seus clientes.
Nos Dias de Hoje
A história da aparição fantasmagórica de Josephina, foi ganhando mais e mais versões e virou uma lenda popular de Belém, além de ela se tornar santa para os habitantes locais.
Segundo a administração do cemitério, cerca de 100 mil pessoas visitam o túmulo de Josephina por ano, pedindo e agradecendo por supostos milagres.
Josephina nunca foi uma santa oficial da igreja católica, mas para os habitantes locais ela tem a mesma importância dos outros. As visitas ao túmulo e a devoção religiosa a moça começaram na década de 1940, poucos anos depois do relato e não incomodam a família.
Josephina teria mesmo aparecido para o taxista depois de morrer ou foi só confusão dele? Aquela garota que pediu a corrida, era outra pessoa e sabendo que se parecia com a falecida, botou o pagamento na conta dos outros?
Escreva nos comentários o que você acha desse caso.
Muito obrigado pela leitura e se gostou, compartilhe e siga o blog para me ajudar nesse trabalho. Valeu e um grande abraço!
Fontes:
- Reportagem da Rede Liberal do Pará
- Aventuras na História


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